Bento XVI recebeu os 400 participantes na assembleia geral da Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeu, nesta manhã de sábado
Bento XVI recebeu os 400 participantes na assembleia geral da Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeu, nesta manhã de sábado O sacerdócio cristão não existe para si mesmo , afirmou o Pontífice ao receber os padres e seminaristas ligados à Fraternidade de Comunhão e Libertação, lembrando a teologia do Vaticano II. Cada sacerdote pode, portanto, dizer aos fiéis, parafraseando Santo agostinho: convosco sou cristão, para vós, sou padre’. O Pontífice defendeu que a glória e a alegria do sacerdócio é servir Cristo e o seu Corpo místico. a presença de vocações sacerdotais é um sinal seguro da verdade e da vitalidade de uma comunidade cristã. Também o sacerdócio tem necessidade de se renovar continuamente, reencontrando na vida de Jesus as formas mais essenciais do seu próprio ser, disse aos padres. No entanto, a renovação deve ter em conta uma profunda educação à meditação e à oração, vividas como diálogo com o Senhor ressuscitado. Depois um estudo da Teologia que permita encontrar as verdades cristãs na forma de uma síntese ligada à vida da pessoa e da comunidade. aos padres lembrou-lhes, tal como o havia feito no livro -entrevista Sal da Terra que os padres não devem viver isolados mas juntos em pequenas comunidades, apoiando-se uns aos outros. Esta proposta de vida comum não é, defende, o Santo Padre, uma estratégia para dar resposta, por exemplo, à carência de sacerdotes, ao à sua solidão ou fragilidade. Viver com outros significa aceitar a necessidade da própria conversão contínua e sobretudo descobrir a beleza desse caminho, a alegria da humildade, da penitência, mas também da conversão, do perdão recíproco, do apoio mútuo.