Igreja católica venera Santa Josefina Bakhita, a 8 de Fevereiro. Os católicos de Cochane, no Guiúa, têm-na como sua padroeira e rezaram pelo Sudão
Igreja católica venera Santa Josefina Bakhita, a 8 de Fevereiro. Os católicos de Cochane, no Guiúa, têm-na como sua padroeira e rezaram pelo SudãoEm ambiente de festa, os habitantes de Cochane rezaram pela prosperidade e paz do Sul do Sudão, pátria de Santa Bakhita. a festa da padroeira é um dos momentos altos da vida de cada comunidade cristã. Preparada com tempo, torna-se um acontecimento de família. Todos participam, todos contribuem. a liturgia da missa é preparada ao detalhe e a celebração dura o tempo que for necessário. Não há pressas. assim aconteceu em Cochane, paróquia de Guiúa, em honra de Santa Bakhita. além da missa em sua memória, houve almoço partilhado entre todos, após o qual se seguiu um momento de convívio, onde cada grupo mostrou os seus dotes artísticos expressos na dança e no canto.
Santa Bakhita nasceu no Sudão, em 1869, e morreu em Itália, em 1947. O nome “Bakhita”, que significa “pessoa com sorte”. Não lhe foi dado pela sua família, mas pelos raptores que a arrancaram da família com violência. Flor africana, que conheceu a angústia da violência da escravidão, foi libertada por uma família católica no Egipto e levada para Itália. Depois de se converter, recebeu o baptismo e consagrou-se a Deus, tornando-se irmã canossiana. Viveu uma vida santa na oração e na prática da caridade.

Recordando Santa Bakhita, os cristãos de Cochane recordaram a sua terra natal: o Sudão, que está em vias de se desmembrar. Os sul-sudaneses acabam de escolher aseparação, no referendo de 9 de Janeiro último. Fazemos votos para que o novo país, que acaba de nascer com a independência do Sul do Sudão, traga a paz e a justiça social a esta terra tão martirizada com a guerra civil.