“altermundialistas” estão reunidos em Dakar, sob o signo da contestação no mundo árabe: Egipto e Tunísia, mas também no país de acolhimento, Senegal
“altermundialistas” estão reunidos em Dakar, sob o signo da contestação no mundo árabe: Egipto e Tunísia, mas também no país de acolhimento, SenegalUma marcha deu início à 11a edição do Fórum Social Mundial (FSM), percorrendo as ruas da capital senegalesa. até 11 de Fevereiro, as várias dezenas de milhares de participantes, que reclamam “outro mundo é possível”, distribuem-se por diversos locais da cidade, em particular Gorea, a ilha símbolo da escravatura negra. Debatem e propõem alternativas ao capitalismo em crise, segundo afirmam os participantes no fórum, que pela primeira vez tem lugar na África francófona. Várias personalidades passarão pelo FSM, entre outros, o presidenta da Bolívia, Evo Morales, o venezuelano Hugo Chavez, o beninense Boni Yayi, o guineense alpha Conde e o antigo presidente brasileiro Lula da Silva. Depois de ter passado por Nairobi, Quénia, é a segunda vez que o FSM se reúne em África, cujo movimento teve início em Porto alegre, Brasil, em 2001. a África ilustra um dos maiores fracassos de três decénios de políticas neoliberais, lê-se no dossier de imprensa do FSM. Os movimentos sociais e os cidadãos do mundo juntam-se aos povos africanos que recusam pagar o preço das crises actuais para as quais eles não contribuíram.