a recolocação do centro de diálogo inter-religioso de Incheon é uma das prioridades dos missionários da Consolata a trabalhar na Coreia do Sul
a recolocação do centro de diálogo inter-religioso de Incheon é uma das prioridades dos missionários da Consolata a trabalhar na Coreia do SulO centro existe desde 1999, mas, durante o próximo ano terá de mudar de estruturas. Vamos entrar numa nova diocese. Temos de encontrar um terreno e começar a construir; implica recomeçar, explica Álvaro Pacheco, a trabalhar no país, há 14 anos. Uma mudança física mas também de funcionamento: uma oportunidade para recomeçar. Poucas foram as iniciativas e experiências significativas que qualificaram o centro de diálogo inter-religioso, desde a sua existência. a estrutura foi mais usada por protestantes, e portanto para o diálogo ecuménico, e pouco usado por pessoas de outras religiões, explica o missionário da Consolata. Tem servido com mais frequência para retiros individuais de católicos e protestantes. O fim explícito e principal do centro de diálogo poucas vezes foi conseguido. Nós queremos recomeçar: dar um novo ânimo e um novo zelo.começar novas relações, assegura o sacerdote. Um esforço que deve ser feito, não ao nível dos chefes ou representantes, mas sim entre as pessoas que vão ao templo budista e à Igreja. Trata-se portanto de elas comunicarem, conhecer-se, partilhar as suas experiências. Na Coreia, o nível de dedicação ao religioso está a descer. Cerca de 50 por cento da população diz não praticar nenhuma religião. a Igreja católica quer fomentar novamente a dimensão espiritual na sociedade com valores que estão a desaparecer, respeito, tolerância, solidariedade, fraternidade, e que vêm da religião. a nível social, não estão tão evidenciados. E necessário, portanto, conhecer as outras comunidades religiosas para depois chegar a uma proposta que é feita à sociedade em geral. Ouça a mensagem de Álvaro Pacheco para 2011 em coreano.