Uma iniciativa fundamental para que as vítimas possam aceder a serviços básicos. Grande parte são mulheres, que precisam de apoio para criar os filhos
Uma iniciativa fundamental para que as vítimas possam aceder a serviços básicos. Grande parte são mulheres, que precisam de apoio para criar os filhosPara centenas de haitianos, contemplados pelo projecto da agência das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), é nascer de novo. Uma medida que pretende entregar documentos de identificação a pessoas vulneráveis que os perderam ou que simplesmente nunca os tiveram. Provar a identidade é fundamental para que os sobreviventes do sismo possam aceder a serviços de apoio. Sem documentos não posso fazer nada. Não posso receber assistência, ter acesso a serviços ou matricular as crianças na escola, explica Jaqueline, uma das beneficiárias, que perdeu tudo a 12 de Janeiro de 2010. a campanha de documentação é um dos 43 projectos de impacto imediato do aCNUR para assistir as vítimas. a maioria das 1. 500 pessoas abrangidas são mulheres, sozinhas, sem ninguém para as ajudar a sustentar as suas famílias. Muitas abrigam crianças que perderam os pais durante o terramoto; outras deram à luz nos campos. Sem documentos, os petizes não podem aceder aos serviços básicos de saúde e educação. Passado um ano desde o violento sismo, estima-se que 800 mil pessoas estejam a viver em milhares de campos ou outras estruturas, criadas após o desastre.