«Sexta-feira da partida», assim chamam os egí­pcios anti-Mubarak à grande manifestação preparada para hoje. Violência aumenta
«Sexta-feira da partida», assim chamam os egí­pcios anti-Mubarak à grande manifestação preparada para hoje. Violência aumentaOs opositores de Hosni Mubarak querem repetir o acontecimento da passada terça-feira, 1 de Fevereiro. Mais de um milhão de pessoas manifestou-se no centro do Cairo, capital, para exigir a demissão do presidente, há 30 anos no poder. Os manifestantes anti-Mubarak acusam os apoiantes do líder egípcio de não lutarem de forma igual. Estão a usar balas contra pessoas que só têm pedras para atirar. São pessoas sem armas. Do outro lado, outras disparam contra pessoas que não fazem nada, excepto exigirem o respeito dos seus direitos, afirma um dos manifestantes. a violência do dia de ontem provocou 800 feridos. Hoje, são esperados novos confrontos. Não interessa se estes jovens estão certos ou se os outros estão errados. ambos os lados são egípcios e estão a matar-se uns aos outros, considera Hossam al Turki. Para o médico, citado pela agência Euronews, o governo deveria impedir os confrontos.