Um curso de formação, promovido pelo Conselho Indigenista Missionário, qualifica leigos e religiosos para trabalhos com os indígenas
Um curso de formação, promovido pelo Conselho Indigenista Missionário, qualifica leigos e religiosos para trabalhos com os indígenasO curso acontece todos os anos e decorre na cidade de Luziania, no Estado de Goiás, desde 10 de Janeiro e prolonga-se até 30 do mesmo mês. Segundo Claudemir Monteiro, um dos coordenadores do curso, o verdadeiro objectivo é qualificar o serviço dos missionários que trabalham nas aldeias indígenas em todas as regiões do país. O CIMI prevê que os missionários tenham noções básicas necessárias para actuarem de forma qualificada junto aos indígenas, acrescenta. O curso divide-se em duas etapas. Na primeira, os alunos têm aulas sobre noções básicas de direito, antropologia, teologia, pastoral indigenista, história indígena. ao concluí-la o aluno é encaminhado, em estágio, para uma aldeia indígena. a segunda etapa consiste num relatório, realizado pelo aluno e apresentado aos professores das diversas disciplinas. O estágio é para o aluno aprender a conviver com outras culturas, respeitar o outro, a diferença, para poder desenvolver um trabalho de qualidade inserido na cultura indígena, ressalta Claudemir Monteiro, no site da CNBB. Deyanet Garzon, religiosa colombiana a trabalhar como missionária em alto Solimões, na amazónia, vê o curso como uma qualificação para o trabalho com os povos indígenas. a formação prepara-nos para o contacto e a convivência. É importante porque nosso trabalho é visitar as comunidades, ouvir os problemas e ajudar na garantia dos direitos dos povos indígenas, e o curso dá-nos essa base, declara.