Manifestantes protestam contra a pobreza e apelam à mudança pelas ruas do país. Um movimento que segue a revolução tunisina
Manifestantes protestam contra a pobreza e apelam à mudança pelas ruas do país. Um movimento que segue a revolução tunisinaNo Egipto, ontem e hoje, dezenas de milhares de manifestantes exigiram a demissão do presidente, Hosni Mubarak, no poder desde 1981. Na capital, Cairo, registaram-se confrontos com as forças da ordem. Pelo menos cinco pessoas morreram; 500 pessoas foram detidas. Ontem, o governo proibiu qualquer protesto, advertindo que os manifestantes seriam detidos.organizações de defesa dos direitos humanos denunciaram a ocorrência de detenções ilegais durante os protestos. Maja Kocijancic, porta-voz de Catherine ashton, chefe da diplomacia europeia, já apelou as autoridades egípcias ao respeito pelo direito dos cidadãos à manifestação pacífica. Omovimento segue a recenterevolução tunisina. O que aconteceu ontem provou que os egípcios podem revoltar-se. Muita gente disse que para a mudança são necessárias dezenas de anos. O que se passou na Tunísia provou que 29 dias de protestos puderam mudar um regime que esteve no poder 23 anos, disse um cidadão sob anonimato,segundo a agência Euronews.