O primeiro-ministro, Mohammed Ghannouchi, prometeu libertar os prisioneiros políticos e cumpriu. Governo anunciou amnistia geral; Tunísia celebra acontecimento histórico
O primeiro-ministro, Mohammed Ghannouchi, prometeu libertar os prisioneiros políticos e cumpriu. Governo anunciou amnistia geral; Tunísia celebra acontecimento históricoÉ o virar de uma página. além da saída em liberdade dos prisioneiros, garantida porum porta-voz do governo, deu-se a legalização dos partidos proíbidos. O governo de transição decretou três dias de luto nacional, a partir de hoje, 21 de Janeiro, em memória das vítimas da revolução tunisina.
Pela primeira vez, foi autorizada uma manifestação em frente à sede da assembleia Constitucional Democrática – RCD – partido de Ben ali, presidente deposto. Os manifestantes insistem na demissão do governo transitório. O governo já anunciou que o Estado vai tomar posse dos bens do RCD; todos os ministros abandonaram o partido, adianta a agência Euronews.
Um recomeço que nasceu do sacrifício de um vendedor ambulante de fruta. a 17 de Dezembro, numa pequena cidade de Sidi Bouzid, Mohammed Bouazizi imolou-se com o fogo, depois de lhe ter sido confiscado a sua banca de mercadorias, o seu sustento, pelas autoridades.
a morte do jovem de 26 anos gerou a revolta de toda uma nação, que obrigou Ben ali, então presidente, há mais de 20 anos no poder, a refugiar-se na arábia Saudita. O senhor Bouazizi é um mártir, um herói, um símbolo. agradeço-lhe por me ter libertado dos meus medos, exprime uma cidadã.