O missionário dos migrantes «é uma ajuda insubstituí­vel para que os seus conterrâneos possam continuar a viver e a crescer na fé cristã», destacou antónio Maria Veglií²
O missionário dos migrantes «é uma ajuda insubstituí­vel para que os seus conterrâneos possam continuar a viver e a crescer na fé cristã», destacou antónio Maria Veglií²O presidente do Conselho Pontifício para a pastoral dos Migrantes e Itinerantes foi o oradorda ultima conferência do XI Encontro de Formação para agentes Sócio-Pastorais das Migrações. antónio Maria Vegliò falou, em Fátima, sobre Mobilidade humana e evangelização: os desafios de um novo milénio. a 16 de Janeiro de 2011, comemora-se o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado.
a pastoral da mobilidade humana enfrenta o desafio da renovada proclamação da Boa Nova aos migrantes, observou o arcebispo. Promover a nova evangelização, na verdade, significa buscar o que permite a abertura ao Evangelho e o seu acolhimento, preocupando-se em fazer crescer as sementes do Verbo’, explicou. a tarefa dos agentes da pastoral é portanto semear a Palavra de Deus.
a coexistência pacífica e a partilha de valores comuns são mais importantes do que as divisões e bairrismos, salientou. No diálogo inter-religioso a reciprocidade é muito importante. a relação fundamenta-se no respeito mútuo e na justiça. a cooperação entre as Igrejas de origem e as de destino é fundamental; é importante para os que partem que as Igrejas de partida entendam a vocação missionária. O missionário dos migrantes, na verdade, é uma ajuda insubstituível para que os seus conterrâneos possam continuar a viver e a crescer na fé cristã, destacou o presidente.
a integração é um importante aspecto das realidades migratórias. É necessário que os imigrantes se integram no país de acolhimento, com respeito pelas leis e identidade nacional, lembrou, citando palavras do Papa para este dia. O agente da pastoral da mobilidade humana desempenha uma função importante neste percurso cujo objectivo final é a síntese cultural. Constata que a Igreja, consciente de tragédias passadas, sabe que a integração plena de cada minoria é essencial para manter a concórdia civil e a democracia. Quer contribuir para a construção de uma Europa com um rosto mais humano, onde sejam garantidos os direitos humanos e valores, como a paz e a justiça.
Em jeito de conclusão, antónio Maria Vegliò afirma que os migrantes esperam da Igreja uma orientação e respostasa questões sobre a fé cristã, mas também conforto e ajuda que devolva esperança às suas vidas. a caminhada missionária para o terceiro milénio deve apoiar-se na evangelização e na caridade. a caridade cristã tem uma grande força evangelizadora enquanto sinal do amor de Deus entre os homens. E os agentes da pastoral são testemunhas desse amor no apoio aos migrantes em dificuldades e na defesa dos seus direitos.