Diplomatas reúnem-se a 12 de Janeiro, para nova ronda de negociações sobre vistos de imigrantes cubanos. Caso de alegada espionagem em cima da mesa
Diplomatas reúnem-se a 12 de Janeiro, para nova ronda de negociações sobre vistos de imigrantes cubanos. Caso de alegada espionagem em cima da mesa a cimeira entre dirigentes dos dois países destina-se a analisar a evolução do acordo, com 17 anos, no âmbito do qual os Estados Unidos da américa (EUa) emitem 20 mil vistos por ano para cubanos. No passado, os dois lados têm usado este encontro para tratar assuntos mais complicados. Tal deverá acontecer agora com o governo de Barack Obama a pressionar o executivo cubano para que liberte o norte-americano, alan Gross, ligado à agência de ajuda económica e humanitária.
O norte-americano é acusado de espionagem pelos dirigentes de Cuba, ao passo que a família alega que ele apenas estava a trabalhar na ligação à Internet de grupos judaicos. Por seu lado, o governo dos EU a afirma que a presença de alan Gross, em Cuba, ocorreu no quadro de um programa financiado pela agência norte-americana para o desenvolvimento internacional. O porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, quando fez o anúncio do encontro, insistiu novamente para que Cuba liberte o seu concidadão norte-americano.
Embora detido desde Dezembro de 2009, alan Gross ainda não recebeu a acusação, pelo que não a pode contestar. a rádio inglesa BBC lembra que a sua libertação já foi solicitada pela delegação norte-americana, em Fevereiro de 2010, numa reunião semelhante à que agora vai ter lugar. O americano está a perder peso de forma significativa, segundo o jornal Baltimore Sun. além de enfrentar doença grave da filha, de 26 anos, sem a presença do pai, a família debate-se com problemas económicos.