Incêndios, pragas e alterações climáticas são ameaças à floresta, que ocupa 40 por cento do território português. associações ambientalistas alertam para estes perigos
Incêndios, pragas e alterações climáticas são ameaças à floresta, que ocupa 40 por cento do território português. associações ambientalistas alertam para estes perigosO programa do ano Internacional das Florestas está a ser preparado para fazer de 2011 um ano de sensibilização da população para o papel que as florestas desempenham no desenvolvimento global sustentável. Em Portugal, o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, referiu à Lusa que o programa contemplará cinco grandes eventos, além de outras acções, com a participação de vários sectores. a comissão nacional da UNESCO irá dinamizar a comemoração.
É importante que tenhamos a noção da importância da floresta, não só da floresta que deve ser protegida e salvaguardada, relacionada com a biodiversidade, mas também com a floresta produtora de riqueza, criadora de emprego, essencial no combate à desertificação , explicou Rui Barreiro. Portugal tem quase 40 por cento do território como área florestal o que, no contexto europeu, é significativo . E acrescentou: Temos um potencial enorme para produzir floresta, que actualmente é responsável por quase 12 por cento das exportações portuguesas.
as associações ambientalistas olham para o ano Internacional como uma nova oportunidade para avançar na resolução dos problemas da floresta portuguesa. Os incêndios, a difusão de pragas, a falta de um cadastro para saber que árvores existem e onde, quem são os proprietários ou a preparação para as alterações climáticas são alguns dos problemas apontados. Os ambientalistas esperam que 2011, proclamado ano Internacional das Florestas pelas Nações Unidas, ajude a alertar a sociedade para a necessidade de manter um ecossistema essencial para o planeta e para a vida humana.