Qualificação e educação são duas palavras-chave para enfrentar a crise económica actual. Coreia e Finlândia são modelos no ensino
Qualificação e educação são duas palavras-chave para enfrentar a crise económica actual. Coreia e Finlândia são modelos no ensinoSó se poderá falar numa real retoma quando a crise do emprego terá sido resolvida. Palavras de angel Gurría, secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). Para o responsável, deve apostar-se na melhoria das competências e qualificações. ajudar desempregados a reencontrar trabalho é de facto uma necessidade evidente, mas há que ter em mente que a crise pode ter mudado o mercado de trabalho para sempre. as pessoas terão de trabalhar até mais tarde e investir na melhoria das suas competências, não só para manter os seus empregos como para aumentar a competitividade das empresas.
Nos últimos dez anos, há que ter em conta o surgimento de novas competências, ao contrário de outras, tornadas inúteis. Nos últimos 30 anos, a proporção de adultos com diploma universitário aumentou bastante. Tal facto gerou uma maior procura de empregos qualificados e qualificações a mais no desempenho de determinados cargos, constata a OCDE.
Como tal, os poderes públicos devem antecipar-se e responder rapidamente à procura existente, aconselha a organização. É preciso investir na formação ao longo da vida para os adultos e em programas activos de emprego destinados aos grupos vulneráveis: jovens, mães e minorias étnicas. a escola também deve ser mais activa face ao mercado de trabalho. É necessário ensinar às crianças os conceitos: criatividade e interacção; ainda, encorajar a aprendizagem de línguas estrangeiras e o uso da informática. Coreia e Finlândia são modelos a seguir no sector da educação.