Chacina de cristãos em alexandria, Egipto, merece a reprovação da comunidade internacional. a intolerância religiosa deixa atónitos bispos italianos
Chacina de cristãos em alexandria, Egipto, merece a reprovação da comunidade internacional. a intolerância religiosa deixa atónitos bispos italianos a comundiade internacional levante a sua voz em defesa da liberdade religiosa. O Papa deseja conforto para as comunidades que estão a ser provadas. Pelo seu lado, os líderes religiosos árabes preparam uma fatwa – palavra árabe que indica uma interpretação da lei islâmica – contra os atentados. O Grande Iman, al Tayyeb, proclama que os cristãos do Oriente fazem parte essencial das sociedades a que pertencem.
O cardeal ângelo Bagnasco, presidente da conferência dos bispos italianos, deu voz á indignação: Juntamente com o Santo Padre, Bento XVI, estamos atónitos diante da intolerância religiosa e de tanta violência. Feridos, perguntamo-nos: Porquê?. É uma pergunta sincera e nasce do sangue de muitos cristãos, dos seus sofrimentos. O prelado pede a intervenção da União Europeia: a comunidade internacional, a começar pela Europa, faça ouvir uma voz forte e uma palavra clara para que o direito à liberdade religiosa seja respeitado em todo o lado, sem excepções.
Os líderes religiosos árabes preparam-se para lançar uma fatwa, um decreto de condenação dos atentados contra as igrejas, comparando-os, em gravidade, aos atentados contra os muçulmanos e contra as mesquitas. a aprovação do decreto está prevista para breve, no Líbano, segundo o secretário geral da Cimeira Islâmica, Mohhamad Sammak. Já existe acordo sobre o texto. Esta é a resposta do Islão aos extremistas que atacam os cristãos porque não distinguem entre Ocidente e cristandade. Estando em conflito com o Ocidente, atacam os cristãos quando não conseguem realizar directamente as suas acções contra o Ocidente.
O chefe espiritual da mesquita al azhar, Cairo, pede que o Papa envie uma mensagem de paz aos muçulmanos. Depois do atentado de alexandria, o Grande Imam ahmed al Tayeeb pensa que a palavra de Bento XVI poderá restabelecer a confiança e dissipar a origem dos mal-entendidos. O líder religioso do Egipto considera a liberdade religiosa, étnica e cultural uma lei divina . E acrescenta: Deus criou o homem livre de escolher e decidir segundo a consciência. Não toca a nós impor aos nossos irmãos humanos uma só religião ou um só modo de viver. al Tayyeb mostra-se convencido que as relações entre muçulmanos e cristãos do Egipto vão normalizar-se: Os atentados despertaram a consciência colectiva contra os perigos comuns.