Na resolução da crise Política da Costa do Marfim, a protecção dos direitos de cada ser humano deve ser uma prioridade. O alerta é dado pela amnistia Internacional
Na resolução da crise Política da Costa do Marfim, a protecção dos direitos de cada ser humano deve ser uma prioridade. O alerta é dado pela amnistia InternacionalEm comunicado, a organização (aI) sublinha a importância da defesa dos direitos humanos no seio da mediação da crise política na Costa do Marfim, levada a cabo pela Comunidade Económica dos Estados de África do Oeste. O país continua numa situação de impasse desde a segunda volta das eleições, a 28 de Novembro.
as pessoas vivem com medo de serem abatidas, detidas ou levadas pelas forças de segurança ou milícias próximas de Laurent Gbagbo, declara Erwin Van Borght, director do programam da aI para África. a CEDEaO deve enviar um forte sinal que indique que tudo deve ser feito para assegurar o respeito e a protecção dos direitos humanos de cada um. Todas as alegações de atentado grave aos direitos humanos devem ser objecto de investigações independentes.
a aI foi alertada para a ocorrência de execuções extrajudiciais, detenções arbitrárias, sequestros e desaparecimentos forçados, alegadamente cometidos pelas forças fiéis a Gbagbo, presidente cessante. as Nações Unidas já confirmaram a morte de pelo menos 173 pessoas, durante o período de violência que seguiu o escrutínio; 14 mil abandonaram a Costa do Marfim para procurar refúgio em países vizinhos.