«Fronteiras largas e profundas tem a paz, pois não se atinge sem que chegue a todos e não se alcança senão no mais íntimo e transcendente de cada um»
«Fronteiras largas e profundas tem a paz, pois não se atinge sem que chegue a todos e não se alcança senão no mais íntimo e transcendente de cada um»O bispo da diocese do Porto desafiou os fiéis a tomar como lema e missão para o ano de 2011, os mesmos dos pastores de há dois milénios, pois cada crente se há-de tornar um constante pastor do mundo, pelo cuidado solícito em relação a toda a obra divina. Na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, Manuel Clemente defendeu que a verdadeira paz só se pode encontrar onde a totalidade do real se ofereça e apreenda, sem excluir qualquer dimensão do que somos, sonhamos e vamos conseguindo.
Por isso, a paz mais do que conquista, é dádiva, recebida e partilhada, como a própria vida. E requer a nossa reflexão e coerência, não dispensa predisposição e acolhimento, frisou durante a Eucaristia do primeiro dia do ano.
alcança-se a paz quando cada ser humano tem liberdade física e psíquica para se descobrir a si mesmo, como vocação pessoal e inter-pessoal, segundo as potencialidades gerais e suas próprias, lembrou o prelado referindo-se à mensagem de Bento XVI para este dia. Uma mensagem que será certamente matéria de reflexão atenta para crentes e não crentes, plena que está de motivos indispensáveis, sobre a liberdade religiosa, caminho para a paz, acrescenta.