« a justiça deve prolongar-se no perdão; as sociedades humanas não podem viver sem ele», lembra o prior de Taizé. Termina hoje, 1 de Janeiro, o encontro na Holanda
« a justiça deve prolongar-se no perdão; as sociedades humanas não podem viver sem ele», lembra o prior de Taizé. Termina hoje, 1 de Janeiro, o encontro na HolandaO perdão é o último tema abordado pelo irmão alois, na carta do Chile. O Evangelho encoraja-nos a ir ainda mais longe: a justiça deve prolongar-se no perdão; as sociedades humanas não podem viver sem ele. Em muitos lugares do mundo, as feridas da história são profundas. Ousemos pôr termo ao que pode acabar já hoje. assim, o futuro de paz, preparado no coração de Deus, poderá desabrochar plenamente, começa por afirmar no documento, entregue a todos os participantes do encontro.
Contudo, salienta: a mensagem do perdão não pode nunca ser utilizada para aceitar as injustiças. Pelo contrário, acreditar no perdão torna-nos mais livres para vislumbrar as nossas próprias faltas, bem como as faltas e as injustiças que existem à nossa volta e no mundo. O perdão é um bem essencial ao ser humano e que Deus nos dá gratuitamente. abrir as mãos na oração é um gesto muito simples que pode exprimir o nosso desejo de o acolher.
Há situações em que não se consegue perdoar. Quando a ferida é demasiado grande, lembremo-nos que o perdão de Deus nunca falta. Quanto a nós, por vezes é apenas por etapas que aí chegamos. O desejo de perdoar já é um primeiro passo, mesmo quando permanece na amargura. O perdão é fonte de alegria, diz ainda a carta. Saber-se perdoado é talvez uma das alegrias mais profundas, mais libertadoras. Reside aí a fonte da paz interior que Cristo nos quer comunicar, conclui.