Os especialistas das Nações Unidas estão preocupados com «as importantes violações de direitos humanos». Crise Política já fez cerca de 200 mortos
Os especialistas das Nações Unidas estão preocupados com «as importantes violações de direitos humanos». Crise Política já fez cerca de 200 mortosOs chefes militares dos países da CEDEaO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) concluíram, hoje,os planos para uma intervenção armada, na Costa do Marfim, caso o presidente, no poder há dez anos, recuse deixar a presidência. Se todos os meios de persuasão política fracassarem, a CEDEaO tomará pela força o poder de Laurent Gbagbo para o entregar a alassane Ouattara, referiu o porta-voz da Nigéria, citado pela agência Lusa.
Peritos em direitos humanos alertaram para o facto dos actos de violência na Costa do Marfim, neste período pós-eleitoral, poderem constituir crimes contra a humanidade. Os especialistas das Nações Unidas mostram-se muito preocupados com as importantes violações de direitos humanos. Em comunicado, afirmam: Segundo fontes credíveis, podem ter ocorrido ou ainda vir a ocorrer na Costa do Marfim desaparecimentos forçados ou involuntários, detenções arbitrárias, execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias e actos de violência sexual.
Recorda-se que três líderes africanos se deslocaramà cidade deabidjan, a 28 de Dezembro, para ajudar a resolver o conflito de forma pacífica. Gbagbo recusa-se a aceitar os resultados da segunda volta das eleições presidenciais. a Comissão eleitoral independente, assim como a comunidade internacional, reconhecem o seu rival, Ouattara, como vencedor. Já o Conselho Constitucional nacional atribui a vitória a Laurent Gbagbo. O país atravessa uma crise política, há cerca de um mês, que já fez cerca de 200 mortos.