Quer se queira quer não, o saltinho todos o temos de dar. é a passagem de ano 2010 para 2011. Para o assinalar há quem percorra centenas ou milhares de quilómetros
Quer se queira quer não, o saltinho todos o temos de dar. é a passagem de ano 2010 para 2011. Para o assinalar há quem percorra centenas ou milhares de quilómetrosEm geral, escolhem-se as zonas mais quentes do planeta. Gastam-se por lá uns milhares; volta-se para casa com a carteira mais aliviada, com umas histórias a mais para contar, provocando a inveja ou o ciúme dos amigos ou das amigas. Depois volta-se à rotina, ao trabalho se o há, e tudo é como antes. Isto para quem não tem crise, porque os crisentos, esses, ficam em casa a deitar contas à vida, à espera que chegue o fim do mês para ver se entram mais uns euritos que dêem para o dia-a-dia.
Isto é o geral, porque se formos ao particular ouvimos o Papa, o Presidente da República e, outros e outros, a falar de esperança. Mas, de onde não há não se pode tirar e não é qualquer tipo de esperança que enche a bolsa dos pobres. a matemática não se compadece com a esperança: dois e dois são sempre quatro e não há esperança que vença a força dos números.
Como cristãos, talvez possamos ir buscar apoio à caridade que, louvado seja Deus, essa tem abundado mais que nunca. E são os pobres ou os apenas remediados quem tem erguido mais alto esta bandeira. a caridade sim, esta, tem dado sentido à esperança. Vamos por este caminho que por aqui não se erra. E já agora dêmos mais uma oportunidade aos nossos governantes para ver se eles atinam com os caminhos da justiça e da boa administração, sabendo repartir, equitativamente, por todos aquilo que realmente é de todos, ou seja, os bens públicos. Se mesmo assim, eles não se dispuserem a vencer este desafio, então pedimos a Deus e ao povo humilhado que os rifem a todos para sempre.