Responsáveis africanos deslocaram-se a abidjan para convencer Laurent Gbagbo a abandonar o cargo da presidência. Há sinais positivos
Responsáveis africanos deslocaram-se a abidjan para convencer Laurent Gbagbo a abandonar o cargo da presidência. Há sinais positivos a hipótese de uma intervenção militar dos países do Oeste de África, na Costa do Marfim, foi afastada por enquanto, garantiu o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros cabo-verdiano. as duas partes [presidente em funções e presidente eleito]pediram tempo para pensar, o que nós vemos como um sinal muito positivo, declarou Jorge Borges, à imprensa, segundo a agência MISNa. Outra medida que encara com optimismo: o cancelamento das manifestações que ambos os líderes marfinenses pretendiam realizar. Para o responsável é uma prova de que pretendem recorrer ao diálogo.
Jorge Borges integra uma delegação, enviada pela CEDaO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental)para abidjan, para ajudar a solucionar a crise política que se instaurou no país. O secretário de Estado e o presidente de Cabo Verde, acompanhadospor outros chefes de Estado africanos, encontraram-se, ontem, com Laurent Gbagbo. O objectivo do encontro que decorreu na grande cidade de abidjan era convencer o líder marfinense abandonar a presidência e ceder o lugar ao seu rival eleito, alassane Ouattara.