ataques a igrejas cristãs aumentam e o número de fiéis diminui desde a ocupação do Iraque em 2003. O governo falhou na protecção dos cristãos
ataques a igrejas cristãs aumentam e o número de fiéis diminui desde a ocupação do Iraque em 2003. O governo falhou na protecção dos cristãosEm Mosul, no Iraque, os cristãos estão cada vez mais ameaçados. Em Novembro e Dezembro registaram-se vários casos de assassínios e sequestros de cristãos; dezenas de famílias fugiram de Bagdad, Mosul e Bassorá para o Curdistão iraquiano e para a Síria. Muitos são constrangidos a viver dentro de casa e a ausentarem-se por longos períodos de tempo no trabalho, devido aos riscos que correm. Universidades e escolas quase não contam cristãos entre os seus alunos.
antes do Natal, as autoridades iraquianas começaram a construir muros para proteger as igrejas em Bagdad e Mosul, com alto controlo na entrada das mesmas. Construir muros ao redor das igrejas é um sinal de que o governo falhou em fornecer segurança real, considera Malcolm Smart, director do Programa do Médio Oriente e Norte de África da amnistia Internacional.
O aumento do número deataquesà comunidade de cristãos em Mosul, desde a invasão do Iraque em 2003, diminuiu fortemente a sua população, adianta a agência Fides. Era então constituídapor 100 mil pessoas. Entre 2004 e 2009, registaram-se cerca de 65 atentados contra igrejas cristãs no Iraque.