Sob guarda-chuvas de todas as cores, reunidos na Praça de São Pedro, milhares escutam a mensagem do Papa em 65 línguas, antes da oração do «angelus»
Sob guarda-chuvas de todas as cores, reunidos na Praça de São Pedro, milhares escutam a mensagem do Papa em 65 línguas, antes da oração do «angelus»apesar da discriminação e da perseguição, os cristãos da China não percam a coragem e perseverem na fé. Os líderes políticos e religiosos trabalhem pelo pleno respeito da liberdade religiosa de todos, pede Bento XVI. a celebração do nascimento do Redentor reforce o espírito de fé, de paciência e de coragem dos fiéis da Igreja da China continental, para que não desanimem por causa das limitações da sua liberdade de religião e de consciência.
O Pontífice acrescentou: Perseverem na fidelidade a Cristo e à Igreja, mantenham viva a chama da esperança. Bento XVI desejou que o amor de Deus connosco dê perseverança a todas as comunidades cristãs que sofrem discriminação e perseguição, e inspire os líderes políticos e religiosos a empenhar-se pelo pleno respeito da liberdade religiosa de todos.
Bento XVI enviou palavras de consolação para as queridas comunidades do Iraque e de todo o Médio Oriente. Depois de reflectir sobre o sentido do nascimento de Jesus, acrescentou: a luz do Natal brilhe de novo naquela terra onde Jesus nasceu e inspire israelitas e palestinianos na procura da convivência justa e pacífica. O coração do Papa lembrou o sofrimento e a dor de vários países, apelando aos responsáveis das Nações para uma efectiva solidariedade. Citou em concreto os haitianos que sofrem ainda as consequências do devastador terramoto e da recente epidemia de cólera. E augurou que não sejam esquecidos aqueles que na Colômbia e na Venezuela, mas também na Guatemala e na Costa Rica foram vítimas de recentes calamidades naturais.