Presidente do Conselho Europeu deixa mensagem aos jovens que se reunirão em Roterdão, na próxima semana. Refere a alegria, a compaixão e o perdão
Presidente do Conselho Europeu deixa mensagem aos jovens que se reunirão em Roterdão, na próxima semana. Refere a alegria, a compaixão e o perdãoTaizé: Só de ouvir o nome pronunciar-se encho-me de alegria interior. Taizé, com os seus irmãos, os seus jovens e menos jovens, de religião cristã mas de confissões diferentes, trazendo cada um, pela sua presença, uma porção de esperança a uma humanidade sempre a caminho. Os temas de reflexão são belos e fortes, tal como o é o número 33, considera Herman van Rompuy. Um número simbólico, num mundo com tanta necessidade de referências e de uma linguagem que vá para além do quotidiano, escreve.
Falar de alegria e de compaixão é fazer referência ao combate contra a pobreza que é um combate pela justiça, sublinha o Presidente do Conselho Europeu. Quanto ao conceito de perdão, lembra palavras do escritor belga, Maurice Maeterlinck: Se vos traíram, não é a traição que importa; é antes o perdão que ela faz nascer na vossa alma, é a natureza mais ou menos genérica, mais ou menos elevada, mais ou menos reflectida desse perdão que voltará a vossa existência para o lado pacífico e mais claro do destino onde ver-vos-eis melhor do que se vos tivessem ficado fiéis.
Classifica operdãocomo umacto gratuito entre todos e por excelência o acto cristão. Herman van Rompuy fala no perdão, acto de amor e de confiança. Uma confiança como uma fé partilhada, convosco, convosco em direcção ao Outro, pelo Outro, esse Outro com um O grande que, de alguma forma, guia a nossa vida e as nossas acções. E isto, para a nossa maior felicidade, explicita. Conclui com palavras de esperança: Possam as vossas reflexões e orações ser frutuosas e trazer ao mundo mais esperança e luz.