a paróquia de Santa Isabel do Guiúa, Inhambane, inaugurou, na aldeia de Maunza. Domingo, 19 de Dezembro, realizou o sonho que iniciou à sombra dos cajueiros
a paróquia de Santa Isabel do Guiúa, Inhambane, inaugurou, na aldeia de Maunza. Domingo, 19 de Dezembro, realizou o sonho que iniciou à sombra dos cajueiros a comunidade cristã reuniu-se em festa para celebrar a bênção da nova capela que tem como padroeiro o Beato José allamano. O bispo de Inhambane, adriano Langa, que benzeu o local de culto, expressou o desejo que esta igreja, que hoje inauguramos, possa tornar-se pequena, sinal de que o caminho que esta comunidade começou e consolidou, continua e se multiplica. Depois da celebração houve almoço partilhado e um tempo agradável de divertimento em que todos participaram.
a comunidade teve início com a fundação da escola de Maunza, a 27 de agosto de 1955, que funcionava também como capela aos domingos, até à nacionalização da escola em 1975. Os tempos difíceis da revolução socialista e ateia desorganizaram a vida dos fiéis, que deixaram de ter lugar fixo para rezar, socorrendo-se da sombra dos cajueiros. Mas a paróquia nunca desanimou. Pelo contrário, trabalhou na formação de responsáveis para os ministérios da comunidade independentemente das restrições religiosas e da devastação infligida pela guerra civil, que levou à dispersão de muitos crentes.
Com o fim da guerra, em 1992, a comunidade cristã de Maunza reconstitui-se e levantou a sua palhota-capela. À medida que os fiéis se organizavam e cresciam em número, o local tornou-se pequeno. Foi nessa altura que escolheu como seu novo padroeiro o Beato José allamano, fundador dos Missionários e Missionárias Consolata. a construção da nova capela agora inaugurada foi decidida conjuntamente pelo conselho da comunidade e pela equipa missionária da paróquia do Guiúa. Procedeu-se então à compra do terreno e à construção em alvenaria, do novo local de culto. a organização alemã, Kirch in Not, apoiou a comunidade de Maunza e a própria paróquia.