O Gurué conta com um bom número de clero local, mas ainda há muitas missões fechadas. O maior desafio é reiniciar a formação de catequistas
O Gurué conta com um bom número de clero local, mas ainda há muitas missões fechadas. O maior desafio é reiniciar a formação de catequistasTemos ainda várias missões fechadas, há mais de trinta anos, desde o tempo da Revolução e da guerra. Encontram-se sem presença missionária permanente e os urbanística da Igreja, das casas e demais estruturas físicas em estado de completo abandono, lamenta Francisco Lerma.
ao nível do governo central da diocese e do secretariado diocesano, falta uma estrutura capaz de organizar reuniões e de assegurar a realização de cursos de formação de base e permanentes, para os agentes da pastoral. Há mais de três décadas que fechou a escola de catequistas e não houve maneira de recomeçar esta actividade formativa tão necessária para o bom andamento das nossas comunidades. Este é um dos desafios mais importantes que temos à nossa frente, admite o bispo de Gurué.
Há uma grande carência de meios de transporte para que os padres e animadores possam visitar, regularmente, as comunidades. Faltam carros, motorizadas e bicicletas. Encontramos também situações gritantes que merecem toda uma atenção especial na nossa pastoral. O prelado, e também missionário da Consolata, aponta para a juventude com situações de casamentos prematuros, gravidezes precoces, a epidemia do vírus do HIV/SIDa, e a influência das telenovelas e pornografia através de vídeos nos centros urbanos.
Na busca de novos caminhos, desde o mês de agosto, preparam uma assembleia Diocesana de Pastoral. Numa primeira fase, as 2. 200 comunidades trabalham num questionário sobre o qual será elaborado o instrumento de trabalho para a fase final, no próximo mês de Março.