Não só particulares mas também inúmeras empresas estão a aderir à campanha da Fundação Evangelização e Culturas. Em tempo de crise, ajudar os outros continua uma prioridade
Não só particulares mas também inúmeras empresas estão a aderir à campanha da Fundação Evangelização e Culturas. Em tempo de crise, ajudar os outros continua uma prioridadeO presente solidáriopara a região de Mecanhelas, em Moçambique, que conta com o apoio dos Missionários da Consolata, é líder do barómetro. até 12 de Dezembro foram angariados 1137. O histórico da campanha dá-nos conta de uma tendência clara, relativamente às preferências dos compradores: o presente mais barato tem sempre mais saída, o que é perfeitamente natural. Nós temos sempre a preocupação em apresentar um catálogo de presentes para todas as bolsas e possibilidades, explica uma das responsáveis da campanha. Julgo que o facto do projecto para Moçambique, uma maleta de medicamentos para os bebés de Mecanhelas, representar um bem de necessidade primária e ligado à saúde infantil também tem bastante peso na escolha, considera Vanessa Furtado.
Já há cerca de 2400 Presentes Solidários para oito países lusófonos. até 6 de Janeiro de 2011, individuais e empresas podem continuar a apoiar diferentes causas em África, na américa, na Ásia, e até em Portugal. a FEC encara o sucesso da campanha com muita felicidade e entusiasmo. a crescente participação do público na campanha significa que os valores a ela intrínsecos estão a chegar efectivamente onde queremos e a contagiar a sociedade portuguesa para o emergente desenvolvimento sustentável dos países lusófonos, afirma a mesma.
Segundo a responsável, interessante é também constatar que para além dos particulares também há inúmeras empresas com efectiva vontade em envolver-se nesta nossa causa, numa óptica de responsabilidade social. Explica: Este envolvimento aconteceu tanto ao nível de parcerias que fizeram avançar e melhorar a campanha, como também ao nível das contribuições e donativos. Sabemos que estamos numa altura de crise financeira, o panorama para as famílias portuguesas está um pouco assustador, mas ainda assim o feedback que temos tido das pessoas é o de que precisamente nestas alturas, em que importa redefinir prioridades, o ajudar o próximo é sem dúvida uma delas. Isso deixa-nos extremamente orgulhosos. Esperamos que o sucesso até aqui conseguido se mantenha e consigamos superar os já óptimos resultados do ano passado, afirma Vanessa Furtado.
Há dois grandes objectivos: a angariação de fundos para a aquisição de bens muito necessários nos países lusófonos; incutir valores de solidariedade, cooperação e participação activa em matéria de desenvolvimento. Este é o verdadeiro âmago da Campanha. Fazer chegar a todo o público a nossa intenção em mudar a realidade da população lusófona, proporcionando condições de vida dignas e justas, iguais para todos. Os Presentes são então uma forma de envolver a sociedade nestas questões.