Há um senão nesta boa notícia: a maior parte dos pobres do mundo ainda vive nas áreas rurais. Há que investir mais na agricultura e nos meios de subsistência
Há um senão nesta boa notícia: a maior parte dos pobres do mundo ainda vive nas áreas rurais. Há que investir mais na agricultura e nos meios de subsistênciaMais de 350 milhões de camponeses saíram da pobreza nos últimos dez anos, mas a maior parte dos pobres do mundo ainda se encontra nas áreas rurais, sublinha um novo relatório das Nações Unidas, que apela a um maior investimento na agricultura e nos esforços para reforçar os meios de subsistência.
O relatório sobre Pobreza Rural 2011, divulgado esta segunda-feira pelo Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento agrícola (FIDa), aponta para um declínio global de pobreza extrema – pessoas que vivem com menos de 1,25 dólares por dia – nas áreas rurais ao longo da última década, de 48 por cento para 34 por cento.
O texto também destaca os progressos notáveis em áreas rurais do leste da Ásia, principalmente na China, onde o número de extremamente pobres caiu cerca de dois terços nos últimos dez anos.