No último mês do ano europeu para o combate à pobreza e exclusão social, o padre Ramón Cazallas reflecte sobre a cultura da morte e a defesa da vida
No último mês do ano europeu para o combate à pobreza e exclusão social, o padre Ramón Cazallas reflecte sobre a cultura da morte e a defesa da vidaTodas as instituições e governos deveriam criar mecanismos que acabassem com as mortes, os raptos, a fome, defende o missionário da Consolata na meditação para o mês de Dezembro, tempo de Natal e nascimento do Deus menino. Devemos trabalhar para que desapareça da terra a cultura da morte tão comum na nossa sociedade. Uma das experiências mais fortes das culturas da pobreza é a da não existência, afirma.
O teólogo enumera os vários atentados à vida humana como os homicídios, genocídios, aborto, eutanásia e o suicídio deliberado. E lembra ainda que tudo quanto viola a integridade da pessoa humana, como as mutilações, as torturas morais ou físicas, as condições infra humanas de vida, as deportações, a escravidão, a prostituição degradam a civilização humana. aos cristãos é pedido que tomem conta de toda a vida e da vida de todos.
Ramón Cazallas considera que o apoio e a promoção da vida humana devem ser realizadas mediante o serviço da caridade que se manifesta no testemunho pessoal, na animação social, no voluntariado e no compromisso político. Viver a vocação missionária significa viver de maneira intensa a cultura da vida frente à cultura da morte.