Papa reflectiu sobre a “expectativa”, da “espera” no primeiro domingo do advento, início do novo ano litúrgico
Papa reflectiu sobre a “expectativa”, da “espera” no primeiro domingo do advento, início do novo ano litúrgicoO homem vive na medida em que espera, na medida em que no seu coração está viva a esperança; é pelas suas expectativas que se reconhece um homem, afirmou Bento XVI, segundo a Rádio Vaticana. Este é um aspecto profundamente humano, em que a fé se torna. a espera faz assim parte da vida do homem. aliás – salienta o Pontífice -poder-se-ia dizer que o homem está vivo na medida em que espera, se e enquanto no seu coração permanece viva a esperança. No início do advento, o Santo Padre defendeu que a nossa estatura moral e espiritual pode-se medir a partir daquilo que nós aguardamos, daquilo em que esperamos. E neste tempo, é o momento para cada um reflectir: O que é que eu espero?
No tempo que precedeu o nascimento de Jesus, havia uma grande expectativa em relação à vinda do Messias, que viria libertar o povo de Deus da escravidão. Mas nunca teria mais imaginado que o Messias pudesse nascer de uma humilde jovem como Maria, noiva do justo José. Nem sequer ela própria o teria pensado, e contudo no seu coração a expectativa do Salvador era tão grande, a sua fé e esperança eram tão ardentes, que Ele pôde encontrar nela uma digna mãe. O bispo de Roma exortou os fiéis a aprender com Maria, mulher do advento a viver os gestos de cada dia com um espírito novo, com o sentimento de uma profunda expectativa, que só a vinda de Deus pode satisfazer.