«Dois prazos atingem um ponto crítico em 2011. O presidente palestino, Mahmoud abbas, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comprometeram-se a um acordo permanente até Setembro»
«Dois prazos atingem um ponto crítico em 2011. O presidente palestino, Mahmoud abbas, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comprometeram-se a um acordo permanente até Setembro»O outro prazo a que o secretário-geral das Nações Unidas se refere, na mensagem para este dia, é agosto, já que a autoridade palestina deve completar a sua agenda para um Estado soberano nesse mês. Ban Ki-Moon recorda que, no encontro de Setembro de 2010, o Quarteto determinou que um acordo pode ser feito no cronograma montado pelos líderes dos países, e que a autoridade Palestina, se mantiver sua actual postura de construção de instituições e de oferta de serviços públicos, está bem posicionada para o estabelecimento de um Estado em um futuro próximo.
O secretário-geral da ONU salienta que poucos israelitas parecem esperançosos que a paz possa se realizar em breve, e estou sensível às preocupações de segurança de Israel. aos israelitas, Ban Ki-Moon pede que analisem com bons olhos o indiscutível surgimento de uma parceria de segurança confiável, bem como o compromisso continuado do presidente abbas aos direitos de Israel de viver em paz e segurança, e sua rejeição à violência e ao terrorismo.
O responsável manifesta-se preocupado com as condições na Faixa de Gaza e expressa apreço pela modificação na política israelita e na aprovação de um número substancial dos projectos das Nações Unidas. Mas, há mais passos a dar, diz. Lançamentos de mísseis da Faixa de Gaza devem cessar. Troca de prisioneiros e o progresso na reconciliação palestina são imprescindíveis, assinala.
a assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou, em 29 de Novembro de 1947, a resolução 181, conhecida como a resolução pela partilha da Palestina. a sessão foi presidida pelo então chanceler brasileiro Osvaldo aranha.
Essa resolução previa a criação, no território da Palestina, de um Estado Judeu e um Estado Árabe . a resolução acabaria por não ser cumprida integralmente já que o estado de Israel foi implementado, mas o palestiniano apenas assegurado. Oito milhões de pessoas, vivem em campos de refugiados nos países árabes vizinhos, ou sob o regime de ocupação militar israelitas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.