«Chegou a hora de acordar do sono», afirmou o arcebispo primaz de Braga durante a celebração da Vigília de oração pela vida nascente. «é um alerta pertinente e desafiante»
«Chegou a hora de acordar do sono», afirmou o arcebispo primaz de Braga durante a celebração da Vigília de oração pela vida nascente. «é um alerta pertinente e desafiante»Mesmo em tempo de incerteza social não podemos colocar de lado os valores que fundamentam e dão profundidade ao nosso agir ético e moral, defende Jorge Ortiga. Mesmo que muitos cristãos possam andar absorvidos pelas preocupações do presente, se tenham habituado à ideia da desvalorização da vida nascente, pactuando indirectamente com as políticas que colocam em causa a vida humana dos mais frágeis.
Na véspera do primeiro domingo do advento, o primaz de Braga reafirmou a defesa da vida . E esta não pode ser decidida com base em meras vontades legislativas ou políticas à revelia da dimensão humana e espiritual do ser humano, frisou, fazendo notar que se verifica uma desvalorização da vida como um todo que leva ao inverno demográfico em que se encontra Portugal.
a aceitação passiva das leis contra a vida – liberalização do aborto, anticonceptivos, eutanásia – promovidas por minorias sob o signo da igualdade deveria levar a repensar o modelo de sociedade que estamos a gerar, considera o prelado. No entanto, a opinião pública não ajuda já que vive absorvida pelas questões socioeconómicas esquecendo a responsabilidade ética que determina os comportamentos.
No início do advento, do tempo que medeia até ao Natal, nascimento do Deus Menino, os cristãos são desafiados à conversão pessoal. Jorge Ortiga apela a que cada um se prepare para que nasça na sociedade uma nova mentalidade, defensora dos valores da vida. E aconselha os fiéis a olharem para as situações de precariedade e afazerem algo pelos irmãos.