São Jovens Missionários da Consolata provenientes de vários pontos do país, desde Braga até Lisboa. Decidiram passar juntos o fim-de-semana em convívio e reflexão
São Jovens Missionários da Consolata provenientes de vários pontos do país, desde Braga até Lisboa. Decidiram passar juntos o fim-de-semana em convívio e reflexãoQuatro dezenas de jovens enfrentam o clima gélido que se faz sentir nestes dias. Enrolam-se em cobertores para aquecer os corpos, que a alma está quente. Reunidos em Cacém, Sintra, para um tempo de reflexão, chamado retiro, realizam um programa intenso que exige valentia. a proposta que lhes é apresentada, na tarde de sábado, é séria, já depois de terem afinado o ouvido do coração, durante a manhã: a coragem do confronto. as palavras do orientador da reflexão, Luís Maurício, são contundentes: Há jovens que hoje trocam Deus por um café, pelo vil dinheiro, ou por outros valores efémeros. Escolher Cristo como centro da vida é a escolha devida para quem quer ser feliz. a felicidade é dinâmica; exige escolhas permanentes. E a escolha exige renúncia.
Bem aconchegados em seus agasalhos, os jovens escutam com atenção o raciocínio do orador, que lhes desvela os obstáculos: Ter medo de escolher é medo de comprometer-se, de ser livre. Há escolhas de muitos jovens que conduzem ao vazio, à depressão, o mal de hoje, porque deixaram para trás algo de essencial. Uma opção exige que se interrogue: ao fazer esta escolha, a que é que renuncio, o que é que deixo para trás?. E o orador adverte: Quantas coisas a que não somos capazes de renunciar – nem é preciso que sejam grandes coisas – em vista de uma escolha que é essencial, uma escolha que sustente toda a nossa vida!.
antes de terminar a sua exposição e dar a palavra aos jovens, o orador lembrou-lhes: Deus tem um sonho para cada um de nós. Mas o sonho exige que tenhamos os pés assentes na terra. É necessário descobrir esse projecto, sem deixar-se dominar pelo medo, incerteza, sofrimento, pela tentação de desistir, sem querer poupar esforços. Para a reflexão dos pequenos grupos em que se dividiram os jovens, foram-lhes propostos cinco verbos: Olhar, escutar, pensar, amar e abraçar. apesar da temperatura baixa, os jovens entregaram-se a uma discussão acalorada das questões que os tocam, particularmente, na sua idade. Estão habituados a reflectir entre eles, pois todos fazem parte dos vários grupos dos Jovens Missionários da Consolata.