« a espiritualidade não é um estado de hipersensibilidade, emotividade banal, distanciamento do mundo, devocionalismo exagerado, espiritismo, sectarismo ou auto-engano»
« a espiritualidade não é um estado de hipersensibilidade, emotividade banal, distanciamento do mundo, devocionalismo exagerado, espiritismo, sectarismo ou auto-engano»Nas linhas de orientação e reflexão que saíram do encontro da Pastoral da Saúde, este modo de entender a espiritualidade não é mais do que distorção, perversão e atrofia da espiritualidade. Para os 750 participantes dos trabalhos que decorrem em Fátima durante uma semana não pode haver insensibilidade à crescente busca de espiritualidade.
Neste Babel de espiritualidades, reconhecemos a tradução da insaciabilidade da pessoa perante a robotização da vida, referem as linhas de actuação para o futuro. a espiritualidade cristã tem marcas identitárias reconhecíveis que derivam do processo de identificação com a pessoa de Jesus Cristo. a espiritualidade é,o cultivo da esperança, é a transparência da vontade própria no cruzamento com a vontade e o amor de Deus, afirma-se.
Os novos desafios na Pastoral da Saúde passam por reinventar o que já é feito, tornando esta área mais aliciante para o voluntariado jovem e mais considerada e reconhecida no seio dos profissionais de saúde. Os participantes propõem que se definam comunidades-laboratório da Pastoral da Saúde, de modo a conhecer os doentes, acompanhando-os social e espiritualmente, mobilizando voluntários e integrando-os em projectos específicos, ensaiando assim processos transversais de educação para a saúde.
O ano Europeu do Voluntariado, que se celebrará em 2011, será uma grande oportunidade não só para valorizar o trabalho do Voluntariado de capelania mas também a promoção do reconhecimento público do Voluntariado em Saúde como exercício de amor ao próximo e de cidadania, defendem as linhas de acção. ao mesmo tempo, apelam a que o ensino nas escolas de saúde seja complementado com a formação da inteligência espiritual.