«Quem salva uma vida salva o mundo», lembra Simão Pedro. ajudar o Centro Nutricional e Infantário de Mecanhelas, em Moçambique, é ajudar centenas de bebés necessitados
«Quem salva uma vida salva o mundo», lembra Simão Pedro. ajudar o Centro Nutricional e Infantário de Mecanhelas, em Moçambique, é ajudar centenas de bebés necessitadosSem os medicamentos torna-se muito difícil conseguir salvar uma criança doente.com a sua maleta de medicamentos ajuda-nos a salvar as crianças doentes e desnutridas de Mecanhelas. Esta sua ajuda é de máxima importância uma vez que é difícil arranjar até os medicamentos mais básicos, como uma aspirina. Este é o apelo que o missionário da Consolata, Simão Pedro, deixa às pessoas que podem colaborar com a campanha Presentes Solidários 2010. Em Moçambique, a ajuda reverte para os bebés do Centro Nutricional e Infantário Padre ariel, em Mecanhelas (CNIPa).
a instituição tem uma actuação fundamental. a maior parte das crianças chega ao centro apenas recém-nascidas. Muitas mães morrem durante ou depois do parto. O número de órfãos é bastante elevado na região, por vários motivos. a falta de serviços de saúde, a fraca assistência médica, a débil dieta alimentar e a Sida são os grandes responsáveis. a primeira grande necessidade é o leite artificial em pó, mas que tem um preço exuberante para um moçambicano que ganha em média um euro, por dia, conta o missionário.
Outro aspecto a salientar: os beneficiários não estão sozinhos. as crianças são acompanhadas por adolescentes suas familiares que olham por elas. Estas meninas, durante a permanência no centro, além de ajudar nos trabalhos têm a possibilidade de estudar e de receberem uma formação que as preparara para serem mulheres e esposas, explica. É muito importante que a criança cresça no ambiente da família e da cultura local porque assim se pode integrar melhor na sociedade.
além das crianças órfãs, o centro trata de crianças desnutridas e apoia as mães com dificuldades em amamentar os seus filhos. O Centro é uma família grande que nos dá muita satisfação. Receber uma criança com poucas horas de vida, ou uma criança que só tem pele e ossos eque sem este centro estaria condenada à morte, e depois entregá-la comdois outrês anos de idade, sã e salva, à sua família é uma experiência única, conta sobre o centro.
No CNIP a trabalha-se em favor do direito destas crianças, de reconstruir as suas próprias vidas, de recordar que são crianças mesmo se estão entre as mais desfavorecidas. O direito que têm de crescer, de frequentar a escola, de construírem o seu futuro. E lembra:No CNIP a salvam-se crianças, salvam-se vidas, e quem salva uma vida salva o mundo!.