Ministra da Saúde defende que «olhar para o doente e não apenas para a doença é um imperativo dos serviços de saúde»
Ministra da Saúde defende que «olhar para o doente e não apenas para a doença é um imperativo dos serviços de saúde» a ministra da Saúde defende que é necessário que esta regulamentação (decreto-lei nº 253/2009, que regulamenta a assistência espiritual e religiosa no Serviço Nacional de Saúde) tenha uma aplicação efectiva. ana Jorge falava na abertura do XXIII Encontro nacional da pastoral da Saúde que decorre até 26 de Novembro, em Fátima, sob o tema Espiritualidade em saúde: novos desafios.
Para ana Jorge é preciso generalizar esta realidade da assistência religiosa e espiritual a todos os hospitais. Trata-se de um desafio importante, porque contribui para uma institucionalização efectiva da dimensão da assistência espiritual e religiosa, numa perspectiva de liberdade e de diálogo inter-religioso, assinalou.
Com o aumento do envelhecimento da população e uma aposta na prestação de cuidados domiciliários, também aqui, devemos olhar para as formas de garantir a dimensão da espiritualidade e da religiosidade nos cuidados de saúde prestados, sublinhou. Para a ministra não há incompatibilidade entre a assistência espiritual e religiosa e a dimensão científica nos cuidados de saúde.
É preciso que os cuidados de saúde ultrapassem a dimensão terapêutica e incluam a dimensão da espiritualidade colocando o doente no centro da prestação de cuidados. Ou seja, a prestação de cuidados de saúde deve ser um processo completo, referiu a responsável pela pasta da Saúde, no terceiro encontro da Pastoral da Saúde em que participa. a assistência espiritual e religiosa assume uma particular relevância nas situações de cuidados prestados aos doentes em situações paliativas, doentes oncológicos, Sida, ou outras situações com severidade simular, defende a ministra da Saúde.