Uma prática bastante enraizada no continente africano, mas, que já conta com menos apoiantes. abordagem da problemática não deve ser ameaçadora
Uma prática bastante enraizada no continente africano, mas, que já conta com menos apoiantes. abordagem da problemática não deve ser ameaçadoraUm novo relatório da UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, dá conta de avanços no abandono da mutilação genital feminina, em África. Diminuem o número de pessoas que aapoiam em vários países africanos. Revela a existência de pressões sociais para que tal não aconteça e formas mais apropriadas de abordar a problemática junto das comunidades.
O estudo demonstra que as iniciativas mais eficazes no combate da excisão englobam debates não ameaçadores, reforçam os aspectos positivos da cultura local e contribuem para construir a confiança da comunidade. Programas eficazes envolvem ainda membros respeitados nas comunidades, como os líderes religiosos.
a decisão de uma família praticar ou abandonar a mutilação genital feminina é influenciada por recompensas e sanções que são socialmente poderosas, afirmou Gordon alexander, director em exercício do Centro de Estudos Innocenti, responsável pelo relatório.compreender a dinâmica social diversificada que perpetua a excisão é alterar a abordagem do abandono. Não existe uma só resposta ou uma só maneira, nem uma resolução rápida. Mas têm-se verificado progressos, confirma.
Recorda-se que a mutilação genital feminina é uma prática bastante enraizada no continente africano. Trata-se de uma violação grave dos direitos de um ser humano e que pode dar origem a graves problemas de saúde. a religião, a tradição e a cultura são os motivos citados pelas famílias que dela fazem uso. a excisão não é vista como algo nefasto mas sim como uma fase da educação de uma rapariga, e em muitos casos, uma preparação para o casamento.