Brasil detém o primeiro sistema de comércio justo e solidário do mundo, reconhecido pelo Estado, com decreto assinado pelo presidente, Lula da Silva
Brasil detém o primeiro sistema de comércio justo e solidário do mundo, reconhecido pelo Estado, com decreto assinado pelo presidente, Lula da SilvaEm discurso na reunião plenária do CNES (Conselho Nacional de Economia Solidária), que decorreu a 17 de Novembro em Brasília, o presidente declarou: agora é possível consolidar e ampliar as políticas públicas para o sector e tornar firmes as conquistas dos trabalhadores brasileiros.
O sistema é um conjunto de parâmetros a seguir na execução de políticas públicas, direccionadas para a geração de trabalho e de renda através da promoção da economia solidária e do comércio justo. Pretende apoiar processos de educação para o consumo com vista à adopção de hábitos sustentáveis; fortalecer uma identidade nacional de comércio justo e solidário, através da divulgação do seu conceito e exercício das práticas inerentes; por fim, apoiar a prática do preço justo para quem produz, comercializa e consome.
a economia solidária, segundo o presidente, é uma alternativa para a geração de emprego, além de uma importante forma de incentivar o país a adoptar hábitos sustentáveis de comércio, justo e solidário. O Brasil já é referência mundial no assunto desde 2003, aquando da criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária. Uma acção bem sucedida porque o governomanteve um diálogo permanente com a sociedade civil para construir as políticas públicas necessárias – acrescentou.
Valeu a pena todo o esforço realizado por este governo para fortalecer a economia solidária no Brasil. Mas é preciso reconhecer que ainda há muito a ser feito. a actuação do CNES e a realização periódica das Conferências Nacionais certamente vão continuar garantindo as condições para que trabalhadores e trabalhadoras do país possam construir uma rede de economia solidária cada vez mais sólida e sustentável, salientou.