Margarida Ribeiro Rosa repete a experiência da missão em Moçambique. Em fins de Novembro parte para o Guiúa. à Fátima Missionária revela as expectativas para o próximo ano
Margarida Ribeiro Rosa repete a experiência da missão em Moçambique. Em fins de Novembro parte para o Guiúa. à Fátima Missionária revela as expectativas para o próximo anoO que é que a motiva a partir novamente em missão para Inhambane?
a vontade de partir novamente não se separa da vontade de partir pela primeira vez. aí, o desafio era muito claro: trocar as voltas! Colocar a prioridade nos outros, e não no meu sentido de comodidade imediata. Experimentar estar disponível, ousar sair da minha zona de segurança. O retorno foi uma verdadeira revelação: de que é possível ser mais, com menos; fazer muito com pouco; de descobrir que é na simplicidade que mora a plenitude. Partir novamente é dar continuidade a um projecto de construção, de aprendizagem e de entrega, que nunca mais para, mesmo estando em Portugal. Tem sido uma construção em que, agora, havendo a necessidade e a oportunidade, vou poder no terreno participar de forma ainda mais envolvida.
Quais são as expectativas para esta próxima etapa?
as expectativas são, essencialmente, participar nos trabalhos da missão o que significa também, continuar os projectos em que já participei e dar continuidade aos trabalhos já desenvolvidos pelos leigos missionáriosda Consolata [Rui e Diana] que estiveram no Guiúa até Junho de 2010. E ainda aexpectativa de estar aberta ao novo e poder desenvolver novos projectos.
Que tipo de funções irá exercer e que projectos irá integrar?
Irei participar nas actividades educativas: escolinha; informática; explicações; formação no projecto Ponto por Ponto com Saúde, que alia a formação na área da saúde com a formação nas áreas de costura e artesanato; organização e dinamização da biblioteca e auxílio no centro de saúde. Mas, são múltiplas as solicitações da missão. Não há áreas estanques, tudo se cruza e tudo se dinamiza reciprocamente. É um entusiasmo descobrir, todos os dias que, com vontade, é possível fazer sempre mais um bocadinho.