a libertação de aung San Suu Kyi, líder da oposição da Birmânia, não deve ocultar a situação em que se encontram outros prisioneiros, alerta a Human Rights Watch
a libertação de aung San Suu Kyi, líder da oposição da Birmânia, não deve ocultar a situação em que se encontram outros prisioneiros, alerta a Human Rights Watch a sua libertação é apenas uma manobra profundamente cínica da parte do governo militar, para desviar a atenção da comunidade internacional do aspecto ilegítimo das recentes eleições, declara Elaine Pearson, directora adjunta da organização para o continente asiático. O facto deu-se a 13 de Novembro, poucos dias depois das eleições, realizadas a 7 do mesmo mês.
a saída em liberdade de aung Suu Kyi deveria ser o primeiro passo para a libertação de mais de 2. 100 prisioneiros políticos, defende a organização de defesa dos direitos humanos. a Human Rights Watch, no seu último relatório, apela os líderes mundiais a fazer maior pressão para que isso aconteça.
Entre eles, encontra-se Zargana, um dos actores mais conhecidos da Birmânia. Foi condenado a 35 anos de prisão por ter criticado a lenta resposta do governo militar ao ciclone Nargis. Outro é U Gambira, um monge de 30 anos, com uma pena de 63 anos, por ter dirigido manifestações pacíficas em agosto e Setembro de 2007.