«O dia internacional para a tolerância é uma oportunidade crucial para que todos nos mobilizemos neste sentido», defende a directora-geral da UNESCO
«O dia internacional para a tolerância é uma oportunidade crucial para que todos nos mobilizemos neste sentido», defende a directora-geral da UNESCOIrina Bokova considera que a tolerância é libertadora. Na mensagem para este dia, a responsável da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) sublinha que não significa indiferença ou simplesmente reconhecimento. Trata-se de uma acção, através da qual as diferenças dos outros são reconhecidas assim como as nossas, e pela qual as riquezas de outra cultura são consideradas um bem comum.
a promoção da solidariedade intelectual e moral está no cerne do mandato da organização das Nações Unidas, garante. apoiamos a educação de qualidade para todos, como a principal forma de construir a tolerância e o conhecimento, salienta a búlgara ao serviço da ONU. Nós colocamos o diálogo em primeiro lugar, em qualquer instância, como o caminho para reconciliação em sociedades que enfrentam tensões, escreve na mensagem a primeira mulher a ocupar este cargo.
a data foi instituída pela ONU, em reconhecimento à Declaração de Paris, assinada no dia 12 de Novembro, em 1995, por 185 Estados. Os países reafirmaram a fé nos direitos humanos fundamentais e na dignidade e valor da pessoa humana. Defende-se a necessidade de poupar sucessivas gerações das guerras por questões culturais, devendo ser incentivada a prática da tolerância, a convivência pacífica entre os povos vizinhos.
Remetia paraa Declaração universal dos direitos humanos que afirma: Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião (artigo 18); todos têm direito à liberdade de opinião e expressão (artigo 19); a educação deve promover a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações, grupos raciais e religiosos (artigo 26).