a União das Misericórdias Portuguesas manifesta a disponibilidade para subscrever as «Bases de um compromisso»
a União das Misericórdias Portuguesas manifesta a disponibilidade para subscrever as «Bases de um compromisso» a União das Misericórdias Portuguesas e as Santas Casas de Misericórdia de Portugal congratulam-se com a aprovação por unanimidade, pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) do acordo alcançado em diálogo com a União das Misericórdias Portuguesa. Em comunicado de imprensa, a União das Misericórdias Portuguesas espera que esse documento venha a produzir inequívocos efeitos na ordem jurídica canónica, nomeadamente perante terceiros.
Em causa está o diálogo que tem vindo a ser mantido depois da publicação de um decreto geral para as Misericórdias, em que estas são apresentadas como associações públicas de fiéis, subordinadas, por isso, às autoridades da Igreja. Jorge Ortiga assegurou, no final da assembleia plenária do bispos, que nunca houve intenção de criar qualquer guerra e que o diálogo resolve possíveis coisas que podem parecer mal-entendidos.
a CEP reconhece o trabalho que as Misericórdias desempenham. E aposta num regime especial que as Misericórdias sempre tiveram, para resolver esta questão, sendo que estamos no bom caminho.
Segundo o documento publicado, as Misericórdias estão sujeitas à erecção canónica da autoridade eclesiástica competente. E dela depende para alterar estatutos, administrar os seus bens e ver aprovadas as suas administrações. as Misericórdias não aceitaram bem esta disposição e houve necessidade de iniciar um processo de diálogo.