activista saaraui diz desconhecer «números» sobre eventuais vítimas mortais ou feridos, na sequência da destruição de um acampamento onde se encontravam 25 mil pessoas
activista saaraui diz desconhecer «números» sobre eventuais vítimas mortais ou feridos, na sequência da destruição de um acampamento onde se encontravam 25 mil pessoasNesta semana de visita a Portugal, a activista de 42 anos vai para agradecer a todos aqueles que, há um ano atrás, se solidarizaram com a sua luta. Esteve 32 dias em greve de fome em Lanzarote, depois de ter sido impedida de regressar a El aaaiun, em 200, depois de uma viagem aos Estados Unidos.
aminatu Haidar foi acusada de ter escrito saarauí no espaço reservado à nacionalidade do impresso de fronteira e teve de partir para Lanzarote, nas Canárias. Durante o período em que esteve em greve de fome realizaram-se em Portugal duas vigílias de solidariedade. agora vem agradecer este apoio moral.
No Sara Ocidental , a situação é muito, muito grave. Neste momento, há confrontos da polícia contra a população civil. Estão prestes a torturar as pessoas e a saquear as casas. Daí que vim também para reivindicar o respeito pelos direitos elementares, o nosso direito legítimo e inalienável que é o direito à auto-determinação do povo saarauí, afirmou.
O governo marroquino assegurou que a acção de desmantelamento do acampamento de Gdaim Izik, perto de El aaiun, a 9 de Outubro decorreu dentro da legalidade, tendo-se registado alguns feridos dos dois lados. Mas do lado saaraui fala-se em mortos ainda não contabilizados.
antiga colónia espanhola, o Saara Ocidental foi anexado em 1975 por Marrocos. Marrocos defende uma autonomia da região sob o seu controlo, enquanto a Frente Polisário (apoiada pela argélia) exige a independência, referendada pelos habitantes do território.