Um jornalista da Rússia passou uma semana apenas com o necessário para viver. aos leitores do Izvestia, relata a fenomenal experiência
Um jornalista da Rússia passou uma semana apenas com o necessário para viver. aos leitores do Izvestia, relata a fenomenal experiênciaDizer não ao consumo desenfreado e desnecessário era um dos objectivos da missão do profissional de comunicação russo. Setes dias, apenas com o indispensável, num pequeno e simples apartamento: um sofá cama; uma mesa e um banco; uma banheira; um lava-louça; um frigorifico. Dmitri Sokolov-Mitritch gastou apenas 24 euros em comida; quanto ao vestuário apenas levou consigo roupa interior; uma par de calças e uma camisa.
a determinada altura da vida percebemos que demasiadas coisas inúteis e absurdas se amontoam à nossa volta, constata. Uma realidade de uma certa agressividade e que gera medo. O jornalista diz não querer desvalorizar os objectos. Pelo contrário, diz-se afligido por constatar que perderam a sua força. Ninguém está totalmente desligado do mundo material; estes não devem ser apenas utensílios descartáveis, defende, citado pelo Courrier Internacional.
artigos capazes de serem utilizados acabam postos de lado só porque já passaram de moda. acabamos nós também por perder o sentido da medida no consumo. É desta forma que os objectos à medida que se vão multiplicando perdem a sua utilidade para ser apenas um estorvo. O consumismo do supérfluo que afecta ricos e pobres, mas do qual poucos têm consciência, na Rússia, conta.