Um grupo deve ser um espaço onde nos «podemos encontrar, partilhar e viver segundo os ideais do Evangelho», afirmou o salesiano Rui alberto
Um grupo deve ser um espaço onde nos «podemos encontrar, partilhar e viver segundo os ideais do Evangelho», afirmou o salesiano Rui albertoOs nossos grupos devem querer ser Igreja. a maneira como são grupo, como se organizam, como nascem e até como morrem deve ser marca de Igreja, defendeu o orador da conferência Viver e agir em grupo, durante a assembleia da Família Missionária da Consolata, que decorre em Fátima. Tarefa e relação são os dois elementos essenciais que compõem a vida de um grupo e devem existir numa relação de equilíbrio. É importante que o grupo saiba oscilar entre os dois pólos, frisou.
Numa cultura individualista, faz sentido falar e estar em grupo? Num mundo em que os telemóveis fazem parte do dia-a-dia, a par do Facebook como meios de comunicação com o outro simulando as relações e ligações entre pessoas, como num grupo, os grupos funcionam como resposta a necessidades. Num grupo há interacção, contacto. aliás, o conhecimento dos outros elementos do grupo, é uma das características do bom funcionamento do grupo, assinalou o sacerdote que se encontra a fazer tese de doutoramento sobre pastoral juvenil.
Os grupos não funcionam com super-homens ou super-mulheres, mas como todos. E é preciso saber lidar com o desvio e manter a comunhão na diversidade aconselhou Rui alberto. E, na eventualidade de declínio num grupo, a crise pode ser superada devolvendo pessoas ao grupo, devolvendo qualidade de relação além da necessidade de haver objectivos comuns e viáveis, disse o salesiano.