Há falhas importantes na administração de tratamentos anti-retrovirais aos recém-nascidos. Má compreensão dos profissionais e reticências das mães são entraves
Há falhas importantes na administração de tratamentos anti-retrovirais aos recém-nascidos. Má compreensão dos profissionais e reticências das mães são entravesOs hospitais sul-africanos não tratam adequadamente dos recém-nascidos seropositivos, revela um novo estudo desenvolvido pela universidade de Witwatersrand, com a colaboração do governo. a província de Kwazulu-Natal continua a ser o epicentro da epidemia do vírus da Sida. Contudo, em cerca de um terço dos hospitais [abrangidos pelo estudo], os bebés seropositivos não receberam tratamentos anti-retrovirais, nos últimos anos.
Fracos esforços foram realizados para colocar as crianças sob anti-retrovirais e isso é preocupante quando tantas crianças necessitam de tratamento, explicou o investigador Ravikanthi Rapiti, à agência IRIN. Segundo o responsável foram identificados dois grandes obstáculos: a má compreensão das recomendações nacionais por parte dos profissionais de saúde e as reticências das mães em permitir que os seus filhos façam o teste do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).
Outro estudo do governo indica que cerca de 40 por cento dos recém-nascidos expostos ao risco do HIV correm o risco de ficar infectados, devido à uma incompleta prestação de serviços de saúde, na prevenção da transmissão mãe-criança.