a natureza não respeita fronteiras políticas. Seis países que partilham a amazónia manifestaram desejo de cooperar na sua protecção
a natureza não respeita fronteiras políticas. Seis países que partilham a amazónia manifestaram desejo de cooperar na sua protecçãoNa 10a Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, que decorreu em Nagoia, Japão, ministros de seis países manifestaram interesse em proteger a amazónia. Brasil, Peru, Equador, Suriname, Colômbia e Guiana Francesa pretendem trabalhar em conjunto na árdua tarefa de conservar uma das mais ricas florestas do mundo. Há que ter em conta o impressionante trabalho já realizado e os desafios a enfrentar como a falta de recursos financeiros, lembraram alguns dos responsáveis.
Essa disposição de todos os ministros em cooperar é muito positiva. a possibilidade de troca de experiências entre os países amazónicos é fundamental para conseguirmos cumprir as metas da CDB (Convenção sobre Diversidade Biológica) relacionadascomasáreas protegidas e conservar eficientemente essa região fundamental para a saúde do planeta, afirmou a secretária-geral da redeWWF, no Brasil. Trata-se de uma das regiões ecológicas mais importantes do mundo e de um dos esforços de conservação mais significativos do mundo, as áreas protegidas dos nove países amazónicos, lembrou Cláudio Maretti, superintendente de conservação da organização para a defesa da natureza.
as áreas protegidas são fundamentais ao desenvolvimento sustentável e conservação da diversidade ecológica e cultural. a amazónia reúne 78 por cento de todas as áreas protegidas criadas no mundo, entre 2003 e 2009. a cooperação entre os nove países que partilham a floresta é importante,na medida em que a natureza não tem em conta as fronteiras humanas.