Senhor, “vós corrigis aqueles que caem e os avisais, fazendo-lhes ver em que pecam, para que se afastem do mal e acreditem em vós” ” Livro da Sabedoria
Senhor, “vós corrigis aqueles que caem e os avisais, fazendo-lhes ver em que pecam, para que se afastem do mal e acreditem em vós” ” Livro da Sabedoriaao ouvirmos as notícias veiculadas pela comunicação social, dá-nos às vezes a impressão nítida que as palavras acima ditadas pelo Livro da Sabedoria explicam claramente o que deviam fazer uns tantos chefes das nações dos nossos dias. ao vermos certas vezes o seu comportamento, dentro de nós queima a pergunta: estão os partidos políticos a fazer o jogo bom dos povos que governam, ou estão lá por motivos alheios a esse bem? Estarão mais preocupados em imporem as suas ideias partidárias ou pessoais em questões que, em vez de promoverem, destroem a felicidade daqueles que pagam os seus salários – os cidadãos? Ninguém duvida que há políticos que muito se empenham pelo bem do povo. Em certos casos, parece que é a casmurrice partidária que dita certas decisões que produzem o impasse na procura da solução de problemas de suma importância. Se dezenas de adultos não querem entender-se nestas questões, então devemos considerá-los como aquelas crianças na praça que se interpelam umas às outras dizendo: Tocámos flauta para vós e não dançastes; entoámos lamentações e não batestes no peito’ (Mateus 6, 17). Que batam no peito e dancem e dêem meia-volta para dar, ao menos, a aparência de merecerem o seu salário. Seria interessante perguntarmo-nos, de vez em quando, qual foi a lógica que, durante a maior parte da nossa história, moveu o comportamento dos dirigentes do nosso povo em tempos que já lá vão. No tempo do autro do livro da Sabedoria dirigiam-se a Deus em termos realistas: Poupais tudo, porque tudo é Vosso, Senhor. Vós amais a vida. O vosso espírito imortal está em todas as coisas. Por isso corrigis brandamente aqueles que caem e os avisais. O evangelho de hoje dá-nos a nota da sinfonia que como nação devemos tocar e escutar, se é que nós queremos que a sinfonia da nossa vida seja harmoniosa: Zaqueu falhou, defraudou, pecou. Zaqueu fez uma viragem de 360º, arrependeu-se das injustiças cometidas, restituiu abundantemente aquilo de que se apropriara injustamente e começou a trilhar os caminhos da justiça. E mereceu que o seu nome fosse escrito nos grandes diários da história da humanidade. Nós pomos a nossa confiança naqueles que têm a obrigação grave de resolverem os problemas da nossa terra. Que eles nos não atraiçoem! assentem-se à mesa do diálogo e não se levantem enquanto não encontrarem a solução. O povo que os elegeu merece isto e só isto. ao povo eles o devem em toda a justiça. E, dessa maneira, também os seus nomes serão escritos no livro do bem. Para o bem de todos e a aprovação do Senhor de todos os bens que é fiel à Sua palavra… e ampara os que estão curvados, como canta o Salmo Responsorial. Bem hajam os que vivem de justiça e a praticam!