Em Manaus e Boa Vista encontram-se «deslocados», eternamente à procura de um lugar no caminhar da vida. Pastoral urbana também precisa dos missionários
Em Manaus e Boa Vista encontram-se «deslocados», eternamente à procura de um lugar no caminhar da vida. Pastoral urbana também precisa dos missionáriosNa região da amazónia, no Brasil, o campo de trabalho dos missionários da Consolata não se limita à pastoral indigenista, que procura viver e caminhar com os povos indígenas, testemunhar o Evangelho, e solidarizar-se com eles na luta por uma vida sempre mais digna. a pastoral urbana é outro campo importante do seu trabalho, lembra o missionário da Consolata, José Maria.
Por exemplo, em Boa Vista, capital do Estado de Roraima, os missionários da Consolata responsabilizavam-se pastoralmente pelas várias paróquias que iam sendo criadas. Eram a única força pastoral presente na diocese, até à década de 1990. Os missionários actuam também na pastoral urbana sob o carisma do beato allamano e da ‘Mãe Consolata’, sem deixarem de estar com os povos indígenas nas áreas Yanomami e da Raposa Serra do Sol.
O documento da aparecida lembra que na cidade convivem diferentes categorias sociais e a grande multidão dos pobres. Em Manaus e Boa Vista andam deslocados à procura de um lugar. Cabe a nós missionários, sem tantas palavras, sem tanta fachada, estar com esta multidão de pobres, dando a mão, indicando caminhos de luta pela dignidade, colocando a pessoa de Jesus no centro do celebrar e do agir, considera o sacerdote.