élia Gomes prepara-se para partir em missão para a República Centro-africana, como leiga missionária comboniana. aos 55 anos prepara-se para realizar um sonho antigo
élia Gomes prepara-se para partir em missão para a República Centro-africana, como leiga missionária comboniana. aos 55 anos prepara-se para realizar um sonho antigoDesde muito nova sentia o impulso de partir em missão para África. Tinha muito a ver com os testemunhos que chegavam desse continente, disse a enfermeira aposentada, à Fátima Missionária. Élia Gomes, natural de albufeira, prepara-se para viver a sua segunda experiência em África. anteriormente, esteve na República Democrática do Congo, durante sete meses, onde actuou na área da saúde, através de uma organização não governamental. Uma boa experiência, mas ao regressar sentia necessidade de fazer uma missão diferente. Explica: Havia um certo vazio: queria preencher mais qualquer coisa, havia uma lacuna.
Procurou então um local onde pudesse fazer formação e que lhe permitisse ganhar bases para partir em missão. E é como leiga missionária comboniana que a 9 de Novembro partirá em missão para a República Centro-africana. Estar mais perto do povo é o que a motiva. É mesmo estar junto, ajudar os mais desfavorecidos. Isso tem muito a ver com o percurso profissional que tive: nós trabalhamos com e para as pessoas. É isso que gosto de fazer e é isso que sinto que vou continuar a fazer numa perspectiva diferente, afirma.
Considera a formação de dois anos importante para se preparar e poder organizar a sua vida. Procurei respostas para algumas situações que eu tinha vivenciado na experiência do Congo, mas que não me tinham satisfeito pessoalmente por terem ocorrido de forma errada. Dá o exemplo da imposição de alguns aspectos da cultura ocidental. Sentiu que algumas vezes a diferença do outro não era aceite. Depois deste tempo de preparação, faz-se uma análise e percebe-se que houve coisas que correram mal, confessa.
algumas entidades colocam um limite de idade de 40 anos para partir em missão. Élia Gomes já tem 55 anos; quanto à idade apenas diz que há aspectos positivos e negativos. Depende daquilo que motiva a pessoa a partir, considera. Não posso pensar que vou partir em missão para fugir de alguma coisa, ir só para ocupar o meu tempo. Para isso posso fazer voluntariado num centro qualquer. Tem de haver mais qualquer coisa.