as virtudes teologais que a Igreja nos incute a praticar podem ser a base de uma vida mais harmoniosa e de final feliz
as virtudes teologais que a Igreja nos incute a praticar podem ser a base de uma vida mais harmoniosa e de final felizPela fé o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque a fé opera pela caridade (Gal 5, 6) . Na esperança da vida eterna, confiamos nas promessas de Cristo. Por meio da caridade (amor) devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Para cada um de nós, o amor deve ser sempre o mais importante e fundamental das virtudes. a vida que o Criador nos concedeu é finita e como tal devemos encarar a nossa estadia (passagem) neste mundo não como um fim, mas meio de atingir o mais alto grau de perfeição que apenas poderemos obter na vida eterna. Só aqueles que não acreditam nestas verdades é que vivem em desassossego permanente, preocupando-se com o amanhã (quantos apenas com o dia de hoje).
De facto, se atendermos exclusivamente às coisas materiais, não poderemos ter paz de espírito. a sociedade em que vivemos está carente de valores, ou antes, rege-se por valores diferentes ou até mesmo contra-valores, descurando o amor verdadeiro que devia imperar na humanidade.
Também é preciso ter fé nos homens de boa vontade que trabalham em prole de um mundo melhor, mesmo que os progressos possam ser lentos. É necessário ter esperança na possibilidade de mudança, mas sobretudo darmos o nosso contributo para que ela aconteça.
Começa a ser cada vez mais importante que cada um de nós mantenha um sorriso, mesmo perante um quotidiano incerto e difícil, e um futuro que não augura alterações substanciais na qualidade de vida no mundo em que estamos inseridos. Teremos que fazer do amor a nossa prancha de salvação e daqueles que nos rodeiam. Se estivermos atentos aos sinais que diariamente nos surgem e agirmos em conformidade, poderemos estar certos que muita coisa mudará. Quantas vezes nos lamentamos, talvez até com razão, mas esquecemo-nos de olhar para o lado, onde está um irmão com mais dificuldades que nós.
O amor é fazer as coisas simples, um cumprimento, um aceno, um olá, como está? O amor é darmo-nos e não receber. Se ficamos felizes quando nos oferecem algo, devemos ficar ainda mais quando damos, mesmo que nos pareça insignificante. Se cultivarmos o amor pelo próximo, nada nos faltará, pois amor gera amor e em consequência podemos aspirar a uma vida mais feliz para todos aqueles que nos rodeiam.